29 de janeiro de 2009

FREEPORTGATE

D. Carlos I foi assassinado por tentar modernizar o país e afastar os corruptos.
O primeiro detective da PJ a tentar investigar as suspeitas sobre o "Caso Freeport" levou com um processo judicial e foi condenado; o mesmo ia acontecendo ao autarca de Alcochete que primeiro questionou as alegadas irregularidades e transmitiu as suas reservas ao detective.

Não fossem os Ingleses, e o silêncio dos últimos 4 anos permaneceria incólume.
Ainda assim, com o histórico de impunidade e o incipiente nível de esclarecimento sobre casos suspeitos de corrupção que existe em Portugal, as probabilidades desta investigação ir até ao fim e de alguém ser responsabilizado, se o tiver de ser, são pequenas.

Triste país cujo povo tudo permite. Já se havia visto em 1908...

Ps - Graças à inauguração do Freeport, assisti, como muitos outros, sem pagar um cêntimo, à actuação ao vivo de Tom Jones (ainda presenciei o fecho da actuação anterior, a cargo dos GNR - a banda de Rui Reininho, não as autoridades, embora nunca é tarde...); e mais impressionante do que a actuação do artista a quem as mulheres atiravam langerie para o palco (se fosse hoje os lojistas do Freeport fariam algum negócio...), foi esse Outlet em Alcochete ter trazido vários artistas nacionais e internacionais para actuarem na abertura do empreendimento...
Free, indeed.