30 de agosto de 2007

Bostanário Fora de Ordem

Há que dar razão à afirmação náuseabunda do sr. Júdice, SE os habitantes deste outrora grande país se deixarem ficar na m**** e não mostrarem a infelizes como este senhor, acusado não vai há muio tempo de sujeira na Ordem onde foi Bostanário, que são as mesmas moscas partidárias que conspurcam o país, o qual insultam vilmente depois de o sugarem...

É revoltante ver que portugueses como este senhor, na posição de fazer algo para limpar o cheiro e a imundice que atola este país, são dos mais sujos e coniventes com a situação.Mais uma vez, este país só terá muita gente "merdosa", se os que o não o são, deixarem.

Vergonha temos nós deste senhor e dos políticos, e estes só têm de se envergonhar da mxxda que fazem!!!

25 de agosto de 2007

Da Jardinagem e dos Tomates

É curioso, e ao mesmo tempo admirável, que um país nascido da e pela violência, com episódios impressionantemente sangrentos e fratricidas ao longo de sua história, tenha culminado num povo pacífico e brando, com um dos mais baixos níveis de criminalidade da Europa, senão mesmo o mais baixo. Isto é bom. A não ser que por criminalidade também se entenda "corrupção"...

Já nem há memória de uma grande revolta que se desse cá dentro, pelo menos desde aquela assembleia-geral do Benfica, onde constam, ao que parece, alguns sopapos e empurrões varinos. Coisa pouca. É preciso recuar bastante para se encontrar violência de monta como ataques à bomba, motins nas ruas, etc. como se vê lá fora...

A celebrada Revolução dos Cravos é um monumento a esse comedimento dos Portugueses, onde nem uma gota de precioso sangue foi derramada.

Desde então, os cravos têm vindo a murchar ou a ser substituídos por plantas daninhas. Estas espécies parasitas, uma vez instaladas nos melhores canteiros cá da horta, infestam todo o sistema e chupam todos os nutrientes em redor, impedindo-as de crescer e acabando por secar a vitalidade do jardim à beira-mar plantado...

Alguns jardineiros mais extremosos, já têm apontado para o descuro e a falta de manutenção que os Portugueses manifestam para com a cultura nacional. Muitos são ciosos do seu canteiro, mas dificilmente se importam com o do vizinho.
Cada vez mais espécies autóctones vão se implantar em turfas estrangeiras, mais viçosas e sadias. Da Europa chegam adubos e regas preciosas, mas o grosso perde-se, invariavelmente, para parasitas improdutivos e os seus consumos estéreis...

Estas plantas espinhosas e estranguladoras, incapazes de produzir ou poupar, mau grado a ambúndancia em que vegetam, alimentam-se cada vez mais vorazmente à custa dos hospedeiros, pétala a pétala, e não contentes com isso, ainda exigem mais, com completo desprezo pelos que os alimentam. Este é a pior espécie de parasita - o que mal deixa recursos suficientes para o hospedeiro sobreviver, acabando por o secar completamente, provocando também a sua ruína...

Veremos que tipo de parasitismo tem atacado Portugal, e se os Portugueses vão esperar por uma "morte lenta e agoniante" ou se vão, por excerto ou por mutação genética, reagir com um repelente contra as pragas que nos consomem os recursos vitais.
Porque às vezes é preciso lutar por alguma coisa.

6 de agosto de 2007

Pedigree Pals

Já aqui se falou do cão Fox Terrier do Mourinho, do Bulldog Inglês e agora entra em cena o Bloodhound ou neste caso, cão de polícia faragedor de sangue, ainda e também Inglês.

Como não podia deixar de ser, com tantos Ingleses, esta história só se poderia passar num local tipicamente britânico, ou seja, o Allgarve.

Mal contentes com isso, os Media britânicos já recomeçaram o seu desporto favorito da silly season, depois do soporifero Cricket, que é o "Portuguese Bashing" ou mais lusidiacamente, "arrear no tuga". Como é nosso apanágio de bem-receber e melhor servir, as autoridades policiais têm ajudado bastante ao descrédito com que são brindados na imprensa britânica, essencialmente pela falta de esclarecimento e a aparente desordem das suas investigações ao desapareciemnto da pequena Madeleine McCann...

Ainda que tudo o mais seja especulação, uma vez que apenas os agentes involvidos estão ao corrente do que se passa, por isso merecem o beneplácido da dúvida, ainda assim, o porquê
de passados 3 meses, ser preciso trazer do Reino Unido os cães farejadores de hemoglobina para fazerem o despiste que, todos nós que vemos o CSI, sabemos essencial a partir do primeiro minuto na cena do crime! Não me parece apenas lógico na TV...

E porquê os cães que - ok, semos poortugueses pobrezinhos - têm que vir de Inglaterra, sabe-se lá se com febre aftosa ou com indegestão de fish and ships? Não temos dinheiro para cães, mas não se arranjam uns Luminóis, que até ficam mais baratos em croquetes de ração para cães e polícias?

O pior é que os Brits já andam outra vez de faca na liga, a dizer que foram eles mais os seus very english muts que fizeram a invetigação andar para a frente, and what not! Eles que andaram a dar-lhe a toda a força na tese do rapto quando a polícia Portuguesa insistia em "varrer" o terreno à procura de pistas e - claramente - de um cadáver, ou não teriamos visto agentes a vascular todo o buraco, poço e casebre que há nos arredores...

Não quero fazer muitos juisos de valor sobre o desempenho da polícia Portuguesa, porque não disponho de dados para dizer uma coisa ou outra, ao contrário do eco que se vai ouvindo por aí sem questionar, de que "a P.J. portuguesa é das melhores do mundo"... digam isso à mãe do rapaz (Rui Jorge) que desapareceu à mais de 10 anos...
Porém, desde o princípio que tenho dito que a investigação tinha de ser centrada nos familiares e conhecidos dos McCann, que estavam nas proximidades e tinham acesso às crianças...

Uma coisa parece-me evidente que as autoridades vão ter que aprender, com os erros desta operação - a conduzir não só uma investigação mais eficaz, mas também uma política de auto-marketing e de relacções públicas actualizada. Os contribuintes não querem só resultados , querem que os "bons da fita" sejam mesmo bons.

Seja como for, receio bem que esta história não terá um final feliz...

1 de agosto de 2007

PVC - Quem Ganha é Você

Finalmente um Partido em que vale a pena votar, mesmo em época de férias!
Defende, de maneira quase siamesa, para o Brasil, as mesmissimas coisas que eu aprego-o para Portugal. Até nos correctivos concordamos... sómente, o nome do partido teria que ser mudado em Portugal, não fossem os potenciais militantes pensar que se trata de um lobbie do Policloreto de Vinila (PolyVinyl Chloride) ou de outras matérias plásticas. Que tal PCB, Partido da Chibatada na Bunda? PCB! PCB! PCB!... A Bunda continúa! A sério. Vale a pena ler. E entender.