11 de dezembro de 2008
Esmurre Deputados Absentistas
Se isto fosse noutro país da Europa Ocidental em vez de na AR de Portugal, se isto fosse com homens de cojones, estes "politicuzinhos" não ficavam impunes...
26 de julho de 2008
"Sou Polícia, Chamem a Polícia"
O mesmo pode ser dito dos seus "acessórios" - tribunais, magistrados e agentes da autoridade.
Sem entrar em pormenores grosseiros, passou-se um caso verídico, esta semana, em que agentes da PSP justificaram chegar 25 minutos depois de terem sido chamados (a esquadra fica a 5 minutos, com trânsito), devido a terem sido chamados a outra ocorrência, não terem mais meios, entre outras queixas, que me deixaram a pensar que, coitados, o melhor é eles chamarem alguém que os possa ajudar nesses momentos de necessidade, talvez, vamos lá, a Polícia?...
Sou solidário naturalmente com as forças da ordem, conhecendo as condições em que alguns têm que trabalhar, basta ver algumas esquadras, ou saber que têm de pagar do próprio bolso muito do material de trabalho e até os uniformes...
Mas, há que ter mais brio e profissionalismo, afinal esta não é uma profissão "nine to five", de empurrar papel de hoje para amanhã ou quinze dias...
O problema é que estas forças são compostas por muitos elementos com baixa formação e mentalidade retrógrada, mais um reflexo do país que temos, onde "Serve and protect" continua a ser um estrangeirismo por traduzir para português - língua, que aliás, os mesmos agentes com quem falei, dominam bem por baixo...
Enfim, polícias que parecem saídos dos "Malucos do Riso" ou dos sketches do "Gato Fedorento", que estão mais preocupados com a sua comodidade e a auto-justificarem-se e à sua inutilidade.
"Reclame para o MAI" disse um... por certo.
Mas se fosse eu, despia a farda e procurava outra profissão.
24 de maio de 2008
Troco Comida por Gasolina...
Nem vale a pena já falar em especulação, cartéis, concertação de preços, 60% do preço são impostos, dolar versus euro, lucros fabulosos das Petroliferas, encerramento dos postos mais perto das fronteiras, fuga dos condutores e das empresas para Espanha juntamente com o seu investimento e imposto, etc, etc, etc.
Enfim...
Falta talvez falar mais sobre alternativas a esses combustiveis e o passo decisivo para deixarmos de ser dependentes desses fdps todos que nos querem continuar a dizer o que consumir, como viver, etc.
Onde é que está aquele indivíduo do óleo de fritar batatas, ou o outro que inventou um carro movido a água e ninguém mais ouviu falar dele?
Este último, ao que dizem, desapareceu sem deixar rasto, juntamente com a sua fórmula de locumoção simples e barata demais; o primeiro, ainda deve estar a tentar recuperar o carro apreendido por aquela brigada boçal da GNR...
Ou então a acabar de escorrer uns rissóles.
12 de fevereiro de 2008
Bastonículos do Testiculário
Falou bem, falou verdade, falou sem medo, falou coisas que eu apenas arranhei aqui - nao por falta de testuculário, mas por falta de tempo, de conhecimento ou de arte.
Levantaram-se imediatamente vozes de asno, que felizmente nao chegam ao céu nem passaram de zurros incomodados, dos que se acham cavalgaduras mais finas.
Zurros que, pela mesma altura, outros iam lancando suezmente em desrespeito pelas vítimas do regicídio, tentando ainda 100 anos depois justificar dois assassinatos cobardes e injustificáveis, que irónicamente, quase se voltaram a repetir, desta vez sobre o chefe de estado de Timor Leste e o 1 ministro.
Estranhamente, desta feita ninguém zurrou pelos assassinos...
7 de fevereiro de 2008
Talibanária
Quem fez o percurso que eu faço habitualmente através do T. do Paço/Pç. Comercio, no dia 1 de Fevereiro deparou-se com uma multidão comprimida que assistia ordeiramente à homenagem às víitimas Reais do regicídio, junto à esquina da Rua do Arsenal, enquanto no centro da praça, uma pequena claque desgrenhada de indivíduos "anarquistas" (dizem as "más línguas" que de um bloco partidário muito à Esquerda), muitos dos quais encapuzados, exaltavam os assassinos, tentando claramente provocar e atentar contar a decência.
Conseguiram, de facto, provocar em muita gente repulsa pela sua
estupidez e fizeram-me pensar que afinal também existem talibans
a Ocidente...
Que ainda haja pessoas que glorifiquem assassinatos políticos ou quaisquer crimes, para mais injustos e inúteis, diz muito do atraso de certa elementos que ainda falta provar que pertencem à humanidade.
Apesar do complexo de estado (ou de regime?) que leva a um certo branqueamento e envergonhamento oficial, D. Carlos e D. Luis Filipe não foram nem serão esquecidos.
6 de janeiro de 2008
Dia de Reis
Todos os Portugueses, pelo menos os que forem de bem, terão oportunidade de homenagear as vitimas do regicidio e de condenar a violencia e o fanatismo do atentado terrorista contra o chefe de estado, o seu jovem herdeiro e Portugal.
Isto nao anulará quase 100 anos de orfandade de um simbolo da nacão; mas poderá ser o "porque no te callas" português aos interesseiros faccionários que se encavalitam pelo poder.
Já agora, já é também tempo da república reconhecer as suas nódoas, que não vão desaparecer nunca, por mais que olhem para o lado e assobiem... afinal, se até a Santa Sé reconheceu e pediu perdão pelos erros da Inquisição e etc....
Como dizía o poeta (republicano arrependido, porque desiludido):
"O predomínio dissolvente dos partidos sobre as legítimas aspirações da colectividade equivale às antigas querelas da Nobreza e do Clero contra a supremacia neutralizadora da Coroa. Há uma diferença, no entanto, que é de justiça destacar. Nunca, a não ser em raras circunstâncias, as discórdias das classes privilegiadas atentaram contra a própria constituição do Estado. Órgãos robustos do mesmo, queriam expandir-se em detrimento da boa harmonia do grupo. (...)
Não sucede outro tanto com os partidos políticos - consequência da liberdade metafísica dos utopistas de (18)89. Não chegam a ser órgãos do Estado, pois não passam de elementos parasitários, mantendo-se à custa da corrupção e do favoritivismo. O poder, quando o alcançam, sequestram-no em seu benefício exclusivo, como se fosse coisa conquistada. Por intermédio dos mil tentáculos duma burocracia opressiva e inerte, nós vemo-los imporem-se na sua minoria atrevida e insaciável à colectividade escravizada. São as maravilhas do Estado napoleónico, hoje em falência estrondosa!
Setembro, 1918
(In Ao Princípio era o Verbo. Ensaios & Estudos, 2ª edição, Edições Gama, 1940, pp. 125-140)"
Bons Reis!