
Pessoalmente, salvo nos Restaurantes (por óbvias razões de alimentação e de prazer da refeição), não me faz muita diferença que se fume ou não nos locais de diversão nocturna, pois simplesmente deixei de os frequentar há muito tempo, e sem dúvida que o tabagismo alheio muito contribuiu para isso. Não me interessa voltar, mesmo que os locais estejam "limpos" de tabaco; já outras pessoas podem ser de opinião diferente. Há que arranjar espaço para todos, ainda que a clientela habitual, o "público alvo" dos estabelecimentos de diversão noturna, em regra, não procura experiências salutares - ou em vez de álcool, ingeriam shots de leitinho de soja, ou cházinhos de erva cidreira, em vez de Cannabis.
Está aparentemente, a chegar a hora do lobby do Tabaco ver os seus interesses esfumarem-se, pelo menos da maneira como era hábito, até aqui.
O que é verdade, aceite-se ou não, é que o fumo é nocivo e os fumadores, grosso modo, são insensíveis não só ao mal que provocam a si próprios, mas muito mais em relação às múltiplas penalizações que infligem aos não-fumadores. Estes últimos (70% da pop. Portuguesa, segundo dados oficiais), as verdadeiras vítimas, sofrem, além do venenoso fumo passivo, a arrogância de muitos fumadores que invadem com o seu fumo o seu espaço, e asfixiam os seu direitos e a sua liberdade - as primeiras coisas que os fumadores reclamam, quando a lei os vem APENAS obrigar a mudar de hábitos - fumar sim senhor, se quiserem podem intoxicar-se, mas façam-no por favor, onde não incomodem os que optam pelo DIREITO de NÃO fumar.
Se, como alguns fumadores à antiga que conheço, tivessem a iniciativa magnânima de não fumar em espaços fechados, não fumar em frente de crianças, grávidas e outras pessoas, e de ter consciência absoluta do acto que estão a tomar, não seria preciso uma lei, excessiva ou não, tardia com certeza, para vir endireitar o que outros países mais avançados já há muito corrigiram.
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