Ao Viandante,
Tu que passas e ergues para mim o teu braço
Antes que me facas mal, olha-me bem
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de Inverno
Eu sou a sombra amiga que encontras
Quando caminhas sob o sol de Agosto
E os meus frutos são a frescura apetitosa
Que te sacia a sede nos caminhos.
Eu sou a trave amiga da tua casa,
A tábua da tua mesa,
A cama em que descansas e o lenho do teu banco
Eu sou o cabo da tua enxada, a porta da tua morada,
A madeira do teu berço e do teu próprio caixão
Eu sou o pão da bondade e a flor da beleza
Tu que passas, olham-me bem… e não me faças mal.
A Árvore
Sem comentários:
Enviar um comentário